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  • 5 de setembro de 2022

Pets em condomínios: como evitar problemas com os vizinhos?

Pets em condomínios: como evitar problemas com os vizinhos?

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O número de animais de estimação cresceu durante a pandemia da Covid-19

Os pets sempre foram os companheiros de milhares de famílias brasileiras, mas durante a crise sanitária provoca pela Covid-19, houve um aumento significativo de pessoas que compraram ou adotaram animais de estimação no país. De acordo com dados da pesquisa Radar Pet, realizada pela Comissão de Animais de Companhia, dos donos dos animais no Brasil, 23% só adotaram ou compraram seu primeiro pet durante o período da pandemia.

 

A pesquisa Radar Pet também mostra que houve um aumento de 30% no número de pets nas residências brasileiras durante o isolamento social. Além disso, os dados destacam que os gatos foram mais adotados do que os cachorros na pandemia, totalizando 84% de novos felinos durante a crise sanitária, enquanto a taxa de cães foi de 54%. Diante deste crescimento, as famílias precisam se adaptar, principalmente aquelas que moram em condomínios.

 

Felipe Fernandes, síndico profissional, proprietário da Sindboss, ressalta que nos condomínios que sua empresa gerencia, há regras em relação aos pets. “Temos algumas regras, por exemplo, os cachorros devem circular nas áreas comuns sempre em guias e coleiras, para os cães de porte médio e grande, é recomendável o uso de focinheira, além de utilizar sempre o elevador de serviço quando houver no condomínio para a circulação dos animais. Hoje, temos 1 pet a cada 2 apartamentos, sendo majoritariamente cachorros (70%), seguido de gatos (25%) e outros animais”.

 

Problemas com os vizinhos

 

O aumento de pets em condomínios evidenciou um problema que já era comum antes da pandemia, porém, intensificou-se com mais animais de estimação nas unidades residenciais, que se trata dos barulhos que incomodam alguns vizinhos, principalmente os latidos de cães. Felipe afirma que não há a cultura de educação canina para que o cão não estranhe os barulhos dos corredores, porém, há a possibilidade de ajuda profissional. “A educação dos pets pode surgir através de um profissional capacitado para exercer este tipo de trabalho, visando a boa convivência no ambiente residencial e sem problemas com os vizinhos”.

 

O retorno ao trabalho presencial também é um fator que contribui para os problemas com barulhos de pets, sobretudo, com os cães que já estavam acostumados com companhias. “Parte do dia o pet permanece sozinho, portanto, isso causa estresse ao animal que acaba latindo. Um comportamento extremamente saudável é levar o pet para passear diariamente, pois isso ajuda a reduzir o estresse do animal e contribui na sociabilidade, mas é importante não deixar o pet com crianças nas áreas comuns. Em alguns condomínios, não é permitido que os animais de estimação circulem livremente nas áreas comuns do prédio, por isso, os passeios devem ser realizados fora do condomínio”, explica o proprietário da SindBoss.

 

As campanhas internas realizadas nos condomínios também são essenciais para que haja a conscientização dos moradores sobre as regras de convivência, além de medidas que visam proporcionar o bem estar aos pets sem estresse e, consequentemente, reduzam os problemas com os vizinhos. O senso de coletividade é fundamental para a segurança e boa convivência entre todos os condôminos.